Por outro lado, a terra continua a girar, os bebés continuam a nascer e a comunidade portuguesa fixe em abu dhabi continua a aumentar. Bem vindos aos mais recentes membros da vizinhança, bebé A. e bebé F.!
Têm aqui três primos emprestados prontos para vos ensinar coisas giras!
E o que é que isto quer dizer? Resumidamente quer dizer que hoje é o último dia do Ramadão, que amanhã e depois é feriado (para os sortudos que trabalham para empresas públicas é feriado a semana toda!), que quarta e quinta-feira quando for trabalhar já não tenho que ir beber água às escondidas, já posso comer as minhas uvas e maçãs a meio da manhã e da tarde na minha secretária e que faltam cada vez menos dias para deixar de estar sozinha. Para comemorar acho que vou ao Dubai às compras e aproveito o facto de os retaurantes voltarem a abrir durante o dia para almoçar fora!
Coisas que uma pessoa se apercebe quando vai à praia sem crianças e não tem que andar a ver se nenhum se afogou, se não há baldes e formas e pás perdidos, se nenhum se perdeu, etc...: apesar de estarmos em Abu Dhabi e inseridos numa sociedade conservadora, há aqui também quem tente enfiar o Rossio na Rua da Betesga, no que aos biquinis diz respeito.
Ou então acham que como é Verão e faz muito calor, quanto menos tecido, melhor...
Ainda fico um bocadinho constrangida e com uma certa vergonha alheia quando vejo homens e mulheres expats ocidentais saudáveis a permitir que um indiano/paquistanês/bangladeshi franzino lhes carregue as compras da caixa de supermercado até ao carro.
Do trabalho novo: tenho conseguido adaptar-me bem a tudo. Nova indústria, nova língua de trabalho, uma cultura empresarial no mínimo diferente. Consegui adaptar-me à semana de trabalho de 42 horas. Entro às oito e saio às quatro e meia da tarde. Já passo praticamente todo o dia sem pensar se eles estarão bem, se há roupa por lavar, se descongelei alguma coisa para o jantar (depois às vezes chego a casa e tenho um dissabor), se há pão e leite e essas coisas.
Curiosamente, aos 35 anos ainda tenho bastante capacidade para aprender coisas novas, o que me surpreendeu (pensei que ia demorar mais tempo a entrar na velocidade de cruzeiro).
Surpresa maior está a ser o que se revelou a minha maior dificuldade no regresso ao trabalho.
Não consigo estar sentada o tempo todo que é suposto. Pareço uma criança hiperactiva; ao fim de duas horas já me levanto e sento na tentativa deseperada de recuperar o foco. É mais forte do que eu e apanhou-me completamente de surpresa. Nunca sequer me lembrei que nos últimos cinco anos passei muito pouco tempo sentada e sossegada. Por sorte, no meu gabinete herdei uma bola de pilates. Assim, todos os dias vou mudando da cadeira para a bola.
As pessoas que trabalham comigo devem achar que me falta um parafuso...
Parece que há por aí mais expats com "mau feitio" :-)
Obrigada à leitora que deixou o link. Também há outro comentário de alguém que teve experiências semelhantes, assim fico mais descansada, nãp é só comigo!
Ora bem, em princípio este será o último post que escrevo sobre este assunto. Já aqui escrevi um, mais extenso, sobre a vida em AD para quem está a pensar vir para cá ou teve propostas concretas de trabalho e tinha algumas dúvidas. Mas como o blogue não é sobre isso e, salvo raras excepções, a maioria das pessoas que me contactou a pedir conselhos e recebeu e-mails personalizados com respostas às suas dúvidas (desde as zonas residenciais, às escolas e aos rankings das mesmas, aos costumes, ao clima, etc) nem sequer se deu ao trabalho de agradecer o tempo que gastei a responder-lhes, não respondo mais a e-mails sobre este assunto.
Agora a parte do serviço público. Tiveram uma proposta de trabalho para Abu Dhabi/Dubai, Qatar, Bahrain, Arábia Saudita, Oman? Não venham aqui. Escrevam o seguinte na vossa barra de endereços: www.google.com. Depois escrevam o que querem pesquisar na janelinha de pesquisa e façam enter. De preferência usem o inglês como língua de pesquisa. Não sabem inglês? Não se dêem ao trabalho, nesse caso.É imperativo que saibam falar e escrever inglês razoavelmente.
Se por acaso ignorarem o que aqui disse e me escreverem um e-mail e eu vos responder (acontece-me muitas vezes dizer que não vou fazer uma coisa e depois reconsiderar e abrir excepções - os meus filhos são peritos a aproveitar-se desta minha fraqueza e desenvolveram uma capacidade extraordinária de a manipular em seu proveito), respondam-me. Pode não ser a agradecer, mas pelo menos a dizer que receberam o e-mail e a dar feedback da informação que receberam.
Epá, e façam o trabalho de casa. Quando morávamos em Portugal e o Francisco me disse que tinha recebido uma proposta de trabalho para o Bahrain, eu nem sabia o que isso era. Soava-me a país algures nas arábias, onde as pessoas atiram pedras umas às outras e as mulheres usam burca. Sabem o que fiz? Fui ao google. Pesquisei a expressão "living in Bahrain" e descobri um admirável mundo novo.
Acho vergonhoso que uma pessoa que vem para esta zona do mundo daqui a umas semanas pense que Muçulmano é uma nacionalidade. Que nem sequer se dê ao trabalho de pesquisar coisas tão básicas como essas. Ou que vá para o facebook perguntar à comunidade como está o tempo aqui. Hello? Accuweather, The Weather Channel, does it ring a bell?
Cá em casa entrei na fase de deixar de fazer a papinha toda aos meninos (mais crescidos). Têm que levar equipamento de educação física para a escola e esqueceram-se? Problema deles. Vão chegar à escola e levar falta de material. Têm uma lista preparada por mim com as coisas que têm que preparar a cada dia da semana. Não a consultam? Problema deles. Com os leitores do blogue é igual. Já são crescidinhos, façam os trabalhos de casa. Quando cá chegarem, se precisarem de dicas sobre sítios onde ir ou opiniões sobre médicos, dentistas, cabeleireiros, restaurantes, actividades com e sem crianças, há uma série de portugueses nas redes sociais dispostos a ajudar no que souber (incluindo nós). Até lá, perguntem, pesquisem, informem-se mas sem aquela postura de que os outros têm obrigação de fazer tudo por vocês.
Quando não temos família por perto nem ninguém que nos fique com as crianças podem passar-se meses sem fazermos qualquer actividade sem crianças. Foi o que nos aconteceu no Bahrain e era o que nos acontecia por cá. Portugal, além de servir para matar saudades dos amigos e família, servia para nos permitir ter algumas saudades das crianças, porque era o único sítio onde podíamos deixá-los com alguém de confiança e ir passear.
Isso mudou um bocadinho há uns meses. Primeiro, quando fizemos dez anos de casamento, uns amigos ficaram-nos com a criançada por uma noite. De repente, a casa deles deixou de ter três pessoas para passar a albergar seis, quatro delas já nascidas neste século! Passar de uma criança para quatro assim de repente deve ser engraçado. O que vale é que foi só por uma noite, devem eles ter pensado!
Agora, mais recentemente, outro casal de amigos voluntariou-se para ficar durante uma noite com 5 crianças (as minhas 3 e mais 2 filhas de outros casais amigos) para nós podermos ir todos jantar fora e sair à noite! A particularidade desta vez é que esses amigos que ficaram com as crianças não têm filhos (e se por acaso estavam a planear tê-los, acho que desistiram por uns tempos!). Isto é que é dar o corpo às balas! Eu acho que se não tivesse filhos nunca na vida me ia oferecer para tomar conta de 5 logo de uma vez, e com direito a dormida e tudo! Escusado será dizer que os miúdos adoraram e os pais também. Esses nossos amigos não deixaram de nos falar, portanto até deve ter corrido bem, apesar das exigências das criaturas ao pequeno almoço - quiseram pequeno almoço de hotel e tiveram direito a ele (logo por aqui se vê que não têm filhos, senão tinha ido tudo corrido a pão com manteiga e leite e já iam com sorte!), brincaram, viram televisão, deitaram-se às horas que quiseram e dormiram em colchões de campismo.
Eu acho que isto era ritual para manter pelo menos uma vez por mês, não?
Aqui nos Emirados, o filme "Wolf of Wall Street" levou um corte de 45 minutos. Todas as cenas com F* words foram cortadas, logo, pelo que já ouvi dizer sobre o filme, deve sobrar muito pouco para ver...
"Hey, Alfonso, qué pásá?"
"Buenas notchézzz"
"Hola, ámigós"
"Gracias"
e outras coisas que tal não fazem parte da nossa língua. Obrigada por tentarem, ainda assim, bridge the gap, sei que nem é muito do vosso feitio anglo-saxónico fazer um esforço para falar outra língua que não seja a vossa.
Não falamos espanhol, a nossa filha Frantchéssca na realidade chama-se Francisca, o nosso filho Alfonso é na verdade A-FONSO, o nosso filho António não é nenhuma homenagem ao Banderas, não somos adeptos do Barcelona e o nosso país não faz fronteira com a Colômbia nem com qualquer outro país da América do Sul. Somos P-O-R-T-U-G-U-E-S-E-S de P-O-R-T-U-G-A-L. [na Europa, estão a ver?]
Gracias, era só isto.
Nos últimos meses tenho recebido bastantes e-mails e comentários no blogue de pessoas que estão interessadas em trabalhar por aqui ou já receberam propostas de trabalho para Abu Dhabi ou Emirados. Quando eram poucas mensagens ia respondendo a cada uma individualmente, mas cheguei à conclusão que, tirando um ou outro pormenor, quase todas as pessoas me perguntavam o mesmo e tinham dúvidas bastante semelhantes. Como o número de mensagens tem vindo a aumentar consideravelmente, resolvi fazer um post mais abrangente, que de alguma forma ajude as pessoas a conhecer um bocadinho mais do que é viver deste lado do mundo e dissipar algumas ansiedades :-)
Pesquisar sobre Abu Dhabi:
Se chegaram aqui ao blogue através do Google, em Português, muito provavelmente é porque não encontraram mais nenhum sítio com informação relevante. Em português também é pouco provável que vão longe... Se procurarem os termos “living in Abu Dhabi” ou “living in the UAE” vão ter mais sucesso.
Direcções úteis para os portugueses:
Embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Lisboa
Embaixada de Portugal em Abu Dhabi
Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas
Fiz uma lista de FAQ, assim torna-se mais fácil fazer o resumo daquilo que quase toda a gente quer saber.
Como se vestem os locais? As mulheres ocidentais têm que andar de burqa?
Os homens locais vestem uma túnica comprida, branca nas estações quentes e de cores escuras no Inverno. Chama-se dishdasha e a dishdasha local chama-se kandoora. Podem também cobrir a cabeça com um lenço, que usam preso com uma argola preta no alto da cabeça ou simplesmente amarrado à volta da cabeça. As mulheres usam uma túnica preta chamada abaya e, normalmente cobrem o cabelo com um véu chamado shaila. Quando elas ou as famílias são mais conservadoras, podem usar um niqab, que é um lenço preto que cobre a cara, deixando os olhos a descoberto. Há várias imagens de todos estes artigos por esse google afora... A burqa, que aqui nos emirados é bastante diferente daquilo que no ocidente se conhece por burqa, é um acessório bastante caído em desuso. As mulheres mais velhas ainda a usam, mas raramente se vê uma mulher jovem com burqa, a não ser em festas ou cerimónias importantes. Nenhuma mulher ocidental tem que andar com as roupas locais; excepção feita às visitas às mesquitas. Aí, há abayas e shailas de empréstimo para as visitantes, mas mais nada...
Há muitas restrições em termos de vestuário para os estrangeiros?
Há algumas restrições em termos de vestuário. Normalmente essas restrições aplicam-se a centros comerciais e quaisquer outros sítios públicos menos “ocidentalizados”. Há indicações concretas do que se espera: ombros e joelhos tapados. O resto, vem do bom senso: nada de decotes até ao umbigo ou roupa muito justa e reveladora. Em restaurantes de hotéis, bares e na praia, estas restrições já não são tão evidentes. Podemos vestir-nos normalmente como em Portugal, sem problemas nenhuns. Nas praias também cada pessoa usa o que a faz sentir mais confortável: bikinis, fatos de banho, burkinis, abayas, kandooras, t-shirt de alças com calças de ganga, vale tudo... (há quem tente, mas estas últimas normalmente são proibidas pelos regulamentos das praias)
Há muitas restrições sociais para as mulheres (ocidentais)?
As mulheres fazem uma vida normal. Muitas mulheres (ocidentais e locais) não trabalham e podem andar à vontade em todo o lado. Podem conduzir, entrar em todo o lado, etc. Há alguns sítios onde há segregação (postos de atendimento públicos, alguns hospitais com salas de espera separadas, etc...) mas na maioria dos sítios o acesso é misto.
Um casal pode passear de mãos dadas na rua? Podem trocar um beijo mais íntimo à vista de passantes?
À partida ninguém vai dizer nada por ver um casal de mão dada. Não é muito habitual ver um casal árabe de mãos dadas, mas já tenho visto. Beijos, por mais discretos que sejam, são desaconselhados. Pode não acontecer nada, mas se alguém mais conservador vir e se sentir ofendido pode haver problemas. A política é “no PDA” (public displays of afection)
Qual é a língua mais comummente utilizada na cidade?
A língua oficial dos Emirados é o árabe, mas o inglês é utilizado em todo o lado e há uma dupla notação em praticamente tudo, desde placas de trânsito a nomes de lojas, etc. Não é essencial saber árabe; já o inglês é mesmo indispensável.
A noite da cidade tem bares abertos até depois da meia-noite?
Aqui posso ajudar pouco... Com 3 filhos e sem ninguém que fique com eles não dá para grandes explorações pela vida nocturna. Mas sim, há de tudo. Penso que a noite não acaba tão tarde como em portugal, mas há bares e discotecas normais onde se pode beber um copo e dançar.
Qual a moeda utilizada? Aceita-se pagamentos noutras moedas?
A moeda dos Emirados chama-se Dirham (AED); está indexada ao dólar e a taxa de câmbio é 1 USD = 3,67 AED. Não sei se outras moedas são aceites em todos os sítios, mas já vi efectuarem-se pagamentos em dólares e em euros em supermercados.
Pode comprar-se contraceptivos na farmácia?
Sim, com receita médica e sem receita médica (apenas em algumas farmácias, nem todas estão dispostas a vender sem receita médica)
É comum encontrar cidadãos ocidentais nas ruas?
Sim. Cerca de 80% da população de Abu Dhabi é estrangeira. No Dubai, penso que a percentagem de locais é ainda menor (cerca de 10% da população), pelo que é muito comum encontrar cidadãos ocidentais, orientais, asiáticos e quase todas as nacionalidades que nos conseguirmos lembrar. Aparentemente vivem nos Emirados pessoas de cerca de 200 nacionalidades diferentes...
O custo de vida é superior ao de Portugal?
Há duas coisas bastante mais caras que em Portugal: alojamento e educação. O preço das rendas é bastante superior a Portugal e a tendência é para aumentar. Há algumas coisas bastante mais baratas que em Portugal: os carros e o combustível têm diferenças abismais. A gasolina custa 35 cêntimos de euro por litro. De resto, é como em Portugal: há sitios mais caros e outros mais baratos, quer em termos de supermercados, restaurantes, etc. No geral os preços de supermercado são bastante parecidos com Portugal, com excepção dos legumes e frutas frescos, que são mais caros... Encontra-se praticamente tudo o que se encontra em Portugal, excepto carne de porco (à venda em alguns supermercados), bebidas alcoólicas (que são vendidas em lojas próprias), massa de pimentão e chocolate em pó :-)
Posso ir com o meu namorado/a sem estar casado/a? E se tivermos filhos, podemos levá-los? Posso ir só com o meu filho/a sem estar casada?
Bem, aqui tenho bastantes dúvidas e a embaixada dos EAU em Lisboa pode ser uma boa ajuda. A lei não permite que um homem e uma mulher partilhem uma casa sem estar casados. O sexo fora do casamento também é proíbido por lei. Não digo que não haja casos de pessoas que vivem no mesmo apartamento, em união de facto. A questão é que há mais protecção estando “legal”. Se um dos elementos do casal vier trabalhar e for casado, caso a empresa conceda essa regalia, pode ter a família no seu visto. Se não forem casados, não. Com filhos, penso que se complique ainda mais; não havendo certidões de casamento, é preciso fazer prova da guarda dos filhos e não sei até que ponto se consegue obter documentação para as crianças sem a “papelada” familiar toda em ordem...
É mais fácil procurar emprego a partir de Portugal ou ir até aí à aventura e tentar arranjar emprego localmente?
A não ser que conheçam alguém que já cá esteja e vos possa fornecer alojamento, eu faria sempre a primeira abordagem a partir de Portugal. Através do linkedin, de sites de recrutamento, etc. Ir enviando o CV traduzido para inglês e começar a sondar o mercado. Este é um país difícil para vir à aventura. É preciso visto de residência para alugar uma casa. Quem venha à aventura tem sempre que se sujeitar aos preços dos aparthotéis, o que torna a estadia bastante cara. E arranjar emprego pode demorar bastante tempo, uma vez que a concorrência é bastante maior que no mercado português. Há, literalmente, gente de todo o mundo a concorrer para os mesmos trabalhos que nós.
E quando finalmente aterrarem cá, têm sempre as páginas de facebook dos portugueses em Abu Dhabi, portugueses no Dubai e Portugueses residentes nos emirados. Estas páginas destinam-se à comunidade portuguesa que já cá vive e pode também ser uma ajuda para esclarecer dúvidas, ter opiniões sobre sítios, serviços, etc e, no fundo, pôr a comunidade em contacto.
Deixo aqui também uma imagem que me chegou através do Facebook; foi retirada de uma revista local e tem algumas informações extra:
Está mesmo frio aí, não está? Hoje é dia de me despedir dos meus calções, chanatas e t-shirts e preparar-me psicologicamente para as birras do António quando, antes de sair para o aeroporto lhe quiser vestir os calções pelos tornozelos (vulgo calças) e as motas (also known as botas)....
"Mãe, no dia em que chegarmos a Portugal podemos ir logo à praia?"
(Abu Dhabi ainda está com máximas de 29ºC, acho que os piquenos vão ficar em estado de choque por umas horas depois de aterrar...)
Escusa de andar toda a gente aí a bater o dente. 20ºC às 7h30 da manhã para mim é um dia de verão no oeste! O nosso corpo adapta-se rapidamente demais a estas temperaturas quentes e depois um bocadinho de chuva e fresco e já anda tudo encasacado, botas de cano alto (a sério!) e coisas do género... É verdade que já dormimos de calças de pijama (fininhas, de algodão) e pusemos uma manta por cima do lençol, mas é tudo. Ainda dá para andar de calções e sandálias durante a maior parte do dia, mantenham a calma! Esta gente que vem de inglaterras, alemanhas, dinamarcas e afins já se terá esquecido o que é realmente o Inverno?
Inverninho é o que nos espera daqui a duas semanas e picos quando aterrarmos em Lisboa! Diz que está frio, é verdade?
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas