As minhas rotinas já estão tão interiorizadas que às vezes parece que faço tudo em piloto automático. Principalmente de manhã. Acordo, normalmente sou a primeira, e desço para preparar os almoços para as lancheiras e os pequenos-almoços. Se entretanto nenhum deles tiver acordado, subo para os acordar. Nos dias em que fico mais um bocadinho na sorna, tenho que acordar o Francisco para ser ele a acordá-los. Depois, tomamos todos o pequeno almoço e, se tiver havido tempo de despachar o António, vou por os três às escolas. Se não, volto a casa para o despachar e levo-o a seguir.
Há alguns dias, mais do que aqueles que eu gostaria de admitir, em que vou a algum lado e de repente olho para o banco de trás para me certificar que pus toda a gente na escola. Muitas vezes chego a meio da manhã e não me lembro se deixei o António. São dois segundos de pânico, que logo passam depois da reconstituição mental da minha manhã. Ou então, mais frequente ainda, penso: "Ai, caneco, não mandei comida para ninguém!". Nova visualização da manhã em questão e, logo, o alívio: "Ufaaa, afinal, levaram a massa com qualquer coisa do costume!".
Estou a dar o tilt, não é? Bem me parecia que sim...
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas