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Domingo, 29 de Abril de 2012
Quase mais estúpido que saltar o muro

É aventurar-me a ir ao maior centro comercial do mundo com o pé assim! O que os pais fazem pelos filhos...

Publicado por Vanda às 12:18
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A Francisca fez 6 anos

E como tivemos que adiar a festa por causa do meu pé, resolvemos compensá-la e fomos todos ao Dubai para a estreia deles na Kidzania. O que é que aconteceu? O Afonso adorou, passou lá boa parte do dia. A Francisca, ao fim de 15 minutos pediu que nos ligassem para a irmos buscar. Passou o dia conosco às voltas no centro comercial...

 

E como no dia anterior tinham estado todos com febre e maldispostos, acabou por não ser o dia de anos com que ela passou os últimos meses a sonhar... A festa é esta 6ª feira; espero que seja um dia à altura das expectativas dela...

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Publicado por Vanda às 12:06
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Pode-se fazer? Não! Porquê? Porque é proíbido! E o que me acontece se eu fizer? Nada!!
 
Isto vem a propósito das leis daqui. É tudo proibído, mas pode-se fazer. E o que é acontece a quem faz o que é proíbido? Nada!!
Claro que as notícias que chegam ao ocidente são aquelas prisões mediáticas de casais que estavam aos beijos na praia ou de realizadores de cinema que são apanhados com drogas e presos. Isso acontece muito raramente e porque as autoridades se viram mesmo, mesmo forçadas a agir. E só se vêm mesmo forçados a agir quando há uma queixa. E, by the way, diz quem sabe que aquele casal de ingleses que foi preso por estar aos beijos na praia, não estava só aos beijos. E, para piorar a situação deles, eram casados, mas não um com o outro. Porque é que foram presos? Porque alguém os denunciou, sabendo que, se houver denúncia, a polícia tem que os prender. Se ninguém se queixar, a polícia não faz nada...
 
Andamos em prospecção para comprar uns filtros para os vidros do nosso carro. Aqueles filtros que escurecem os vidros, à tuning, estão a ver? Eu também os achava horrorosos e no Bahrain sempre resistimos à ideia de os pôr. Mas o calor está a apertar e a cromice está a tornar-se uma necessidade. Então, dizia eu, fui ver os preços a uma oficina. Mostraram-me 4 tipos de filtro. Só um deles é que era legal. O máximo de escurecimento permitido por lei é 30%. Ele mostrou-me os filtros de 30, 40, 50 e 60% e ainda há um filtro espelhado, que ali não tinham. E eu pergunto-me: se é ilegal, como é que uma oficina oficial de uma marca os vende? Não devia haver uma proibição também de venda desses filtros? Isto não me faz sentido sentido nenhum... E o que é que acontece a quem não cumpre? Nada! Se calhar mandar ser parado pela polícia para uma operação stop se calhar é-se multado, mas nada mais...
A escolha é minha. Eu acho que 30% chega perfeitamente, não quero ser confundida com um gangster ou com um VIP... Mas a verdade é que aqui não conseguimos ver nada para dentro da maioria dos carros. Os que têm os filtros de 30% são a minoria.
Quem fala de filtros para os vidros, fala de muitas outras coisas mais que aqui são proibidas mas podem fazer-se...
 

 

Publicado por Vanda às 11:13
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Abriu a época do casaco de malha

Os termómetros passaram dos 40º hoje. O que quer dizer que todos os sítios vão começar a pôr o ar condicionado a 16ºC. Chegou o Inverno e eu não tinha saudades dele...

Publicado por Vanda às 10:08
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Segunda-feira, 23 de Abril de 2012
Será que a saga chegou ao fim? ATENÇÃO: Post longo!

 

 

A minha relação com as máquinas de café nespresso é uma coisa relativamente recente. Quando vivíamos em Portugal tínhamos uma máquina de café expresso daquelas convencionais. O café que era óptimo e acabámos por nunca sucumbir à "maravilha" que toda a gente dizia que era a nespresso. Até que fomos viver aquele Verão de 2009 para Londres. O café era tão caro que nos compensava comprar uma máquina nespresso e as cápsulas. E comprar café era uma óptima desculpa para ir ao Harrods, que tinha a boutique nespresso mais próxima de onde morávamos. Lá comprámos a máquina e durante aquele Verão foi o que nos permitiu beber café do bom depois do pequeno-almoço e do almoço todos os dias. Voltámos de férias a Portugal e, antes de nos mudarmos para o Bahrain fomos à "nossa" casa de Londres buscar o resto da bagagem que lá tinha ficado. Escusado será dizer que fomos carregadíssimos para Londres. Quando chegámos e vimos o que ainda tínhamos para pôr nas malas, achámos que seria um milagre se não pagássemos pelo brutal excesso de bagagem. Eu estava relativamente descontraída, até porque estava grávida de 11 ou 12 semanas do António e não me convinha andar a carregar muita coisa. Já do Francisco não se pode dizer o mesmo. Ficou um bocado passado quando viu tudo o que ia ter que carregar do centro de Londres até ao aeroporto e depois, da entrada do aeroporto até ao check-in. Quando eu começo a preparar a nespresso para a pôr na mala, o rapaz tranfigurou-se, literalmente. Passadíssimo, disse que não podíamos levar a máquina, que não comprensava e saia mais barato comprar uma do que pagar excesso de bagagem pela máquina. Ainda tentei argumentar, dizendo que nos ia fazer falta de certeza, que eu já tinha investigado e havia uma morada para a venda de café nespresso no Bahrain, mas não havia a certeza que houvesse a máquina, etc, etc. Ele não cedeu. Ok, pensei. Pelo menos então levamos as cápsulas. Tínhamos 70 cápsulas embaladas e já eu estava a distribuí-las pelas malas quando vejo o meu marido num estado em que, graças a Deus, nunca mais o voltei a ver. Começou  a dizer que não entrava nem mais UM GRAMA naquelas malas, que ele não era um camelo, que não ia carregar aquilo e que não queria saber do café nem da máquina nem de nada. "NESTAS MALAS NÃO ENTRA MAIS NADA!!!!" (ainda hoje me choro pelo ferro de engomar-tão jeitosinho- que também tive que comprar em Londres e deixar para trás). Ficou para trás a nossa primeira nespresso.

Chegados ao Bahrain, claro que ficámos escandalizados com o preço do café. No Costa Coffee ao pé de casa cada café custava cerca de 4€. Lá começou nova busca. Depois de muito procurar, de me perder pelas ruas de Manama, lá tive a sorte de encontrar um quiosque promocional da máquina num centro comercial. Não havia uma loja nespresso lá, as cápsulas compravam-se num supermercado, num processo estranhíssimo que na altura descrevi aqui no Umbigo. Depois de muito regatear lá consegui trazer a máquina para casa, por um preço mais ou menos razoável (e ainda consegui que me oferecessem 200 cápsulas, imaginem a roubalheira que nos custou a máquina). O Francisco estava dividido quanto à necessidade da máquina (pudera, tinha uma nespresso no trabalho!) Com esta máquina nunca houve problema. Foi a melhor máquina que tivemos (e tinha a vantagem de ser fuschia!). Quando viemos embora do Bahrain, vendemo-la, porque não compensava estar a carregá-la para Portugal e aí tinhamos a nossa máquina convencional; não fazia sentido ficar com duas máquinas de café. Em Portugal tudo corria bem, excepto o facto de eu não conseguir tirar um café decente na nossa máquina. A água começava a espirrar por todos os lados, o meu café era só borra e não sabia a café. Quando a vinda para Abu Dhabi começou a ser uma hipótese cada vez mais provável, aproveitei uma promoção e comprei uma nespresso. Já sabia que aqui devia custar o dobro ou triplo do que em Portugal e estava apostada em trazê-la comigo, desse lá por onde desse! Claro que esta compra foi criticada pelo meu querido marido. Com esta máquina tudo começou mal. A primeira que levei para casa não funcionava de todo e na Rádio Popular não ma queriam trocar. Tive que perder muitas horas e exercitar a minha paciência (muito treinada por muitas compras no Golfo Pérsico) para conseguir que ma trocassem sem me obrigarem a mandá-la para reparação.

Trouxemos a máquina para Abu Dhabi e aqui há tempos começou a queimar o café e a aquecer imenso a água. Quando chegámos de Oman, não a conseguimos ligar. Estava morta. Pegámos nela e fomos à loja nespresso daqui, convencidos que a designação "Garantia Internacional" bastava para vermos o problema resolvido. Pois claro que não, ia ser fácil demais e nesta zona do mundo, NADA é fácil no que diz respeito a serviço pós-venda. Afinal a garantia internacional não cobre as máquinas Krups. Só aquelas que são fabricadas pela Krups para a nespresso, mas não dizem Krups. Não se preocupem se não entenderam, eu também não. Então o que podiam fazer era cobrar-nos o preço de uma máquina nova pela reparação. Ou então encontrarmos o representante da Krups aqui e repará-la através deles. Parece que o representante da Krups para aqui é um fantasma e só existe virtualmente. Decidimos guardá-la e levá-la para ser reparada nas férias, em Portugal. A garantia aí é de 2 anos e provavelmente não vamos ter problemas com a reparação (Insha'Allah!). Nestas duas semanas andámos a sobreviver a nescafé de frasco, o que faz uma "espresso lover" como eu andar pelas ruas da amargura...

Entretanto, por sorte, recebemos um sms do club nespresso a dar conta de uma promoção nas máquinas que fazia com que a máquina mais básica ficasse bastante mais barata, quase ao preço de Portugal. Apresentei a solução ao Francisco (comprar uma nova, reparar a outra em Portugal  e vendê-la cá depois de reparada) e ele (contrariado?! - não percebi bem!) lá concordou comigo (ou pelo menos disse que concordava, já resignado com o facto de aquela solução estar consumada na minha cabeça).

Sendo assim, comprei ontem a minha 4ª nespresso em 3 anos. E sou sócia de 3 clubes nespresso: Portugal, Bahrain e UAE. Se a garantia não é internacional, pelo menos a cliente é!

Publicado por Vanda às 10:59
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Glossário do António - update

Esqueci-me no outro post de dizer que ele também diz "bebé", e refere-se aos animais bebés, também. Diz "up" quando sobe as escadas e quando lhe pergunto onde está alguma coisa cuja resposta é "lá em cima". Diz "up" e aponta para cima. Tem uma pancada pelo filme "Rio" e canta o refrão da música. É ouvi-lo pela casa "Rio, Rio", com a pronúncia inglesa, porque só temos a versão do filme em inglês. Quando cantamos as músicas da escola sabe perfeitamente o que quer dizer up, down, around, stretch, jump, etc. Diz "totó" quando quer fazer (ou já fez) cocó. Pega no telefone e diz "tou?", como se estivesse realmente a falar com alguém. Diz "hello", "hi" e "bye-bye". Adeus só faz com a mão, com a boca é só mesmo Bye...

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Publicado por Vanda às 10:44
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Eu não vim para aqui dizer isto

Mas cada vez que a Francisca revira os olhos quando eu falo, só me apetece encher-lhe aquela cara de estaladas* (e são mesmo muitas vezes, acreditem!)

Não era suposto ela só começar a revirar os olhos daqui a uns anos?

 

*tenho vontade, mas não lhe encho a cara de estaladas, ok?

 

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Publicado por Vanda às 10:34
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Quinta-feira, 19 de Abril de 2012
Foot report

Pois hoje lá fui ao ortopedista/médico ayurvédico/curioso que estava de serviço no hospital e vim para casa sem ligaduras e sem nada. Tenho os ligamentos todos rotos e, segundo ele, a maneira de por isto no sítio é apoiar o pé no chão e andar. Gradualmente, ir começando a fazer a vida normal. Neste momento já consigo caminhar sobre as duas patas, o que quase me deixa aos saltinhos de alegria (mentira, só de pensar em saltar, dói!). Tenho um pé normal e outro que parece o de uma grávida de 48 semanas em pleno Agosto. Inchado que dá dó. O peito do pé está negro, os lados são assim de um rôxo escoriação super trendy.

Toda a gente é unânime em me dizer que eu tive muita sorte. Sendo assim, considero-me sortuda e cá vou eu caminhar a passos largos para a minha recuperação :-)

 

*ps: eu sei que não há grávidas de 48 semanas, hein?! Era só para dar um bocadinho de cor à coisa, que preto e rôxo é um bocado escuro...

Publicado por Vanda às 19:37
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Glossário do António

Até há pouco tempo pensava que o António não falava porque ainda não conseguia verbalizar ou processar as imagens e os conceitos que o seu cérebro produzia. Ele claramente percebe tudo o que lhe dizemos em Português e, incrivelmente, percebe a maioria do que lhe dizem em Inglês, na creche.

Um dia, estávamos a jantar fora e um dos pratos veio acompanhado com batatas fritas. Ora, apesar de eu nunca lhe ter dado batatas fritas, ele sabia bem o que aquilo era (mistério insondável - onde terá ele tido o primeiro contacto com a iguaria?). Vai daí, começou a fazer o que costumava fazer quando queria alguma coisa: apontava para o que queria e grunhia. Naquele dia, como nenhum de nós tinha grande vontade de lhe dar a batata frita (quem é que vai comer batatas fritas quando pode acompanhar a refeição com o delicioso pão árabe?) fingimos que não estávamos a perceber o que ele queria. Ele apontava e grunhia, apontava e grunhia. apontava e grunhia e nós, nada. Continuámos como se não fosse nada conosco. Até que de repente o rapaz grita, muito irado: "Tata!!!" (batata). A partir daí, foi um fartote. Descobriu que se disser "Aba" lhe damos água, pede "juice" e (às vezes!) damos-lhe sumo, diz mié (miau) para todos os animais excepto o cão, que é "hum hum hum" (a mistura possível para ele entre o ão ão português e o woof woof inglês, acho eu), pede papa, diz que tem "doix" anos e às vezes (quando não diz que se chama pai) até diz que se chama Nói, que é uma variação bem mais simpática de António que Tói ou Tóino ou Toni.

Hoje passámos por um camião e apontou para ele e disse "Mião!!!"; o aspirador é vruuum, bem como o secador de cabelo ou qualquer outro aparelho que faça barulho (varinha mágica, batedeira, picadora, etc).

Portanto, acho que podemos dizer com propriedade que o rapaz "soltou a língua", finalmente!

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Publicado por Vanda às 19:13
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Finalmente o meu mérito está a ser reconhecido

Eu sabia que o meu filho António não me ia desiludir. Cá em casa há a mãe/mummy e os outros. Os outros, essa massa uniforme e indistinta são chamados de "Pai". Tanto pode ser o pai, efectivamente, como qualquer uma das outras pessoas que vivem cá em casa, incluíndo o próprio do António. Por exemplo, quando cheira a fralda suja, digo

"Pffff, que cheirete!!! Quem é que tem uma fralda cheia de cocó?"

A resposta não se faz esperar:

"Pai!"

"O pai fez cocó na fralda?"

"Não!"

"Então quem foi?"

"Pai!"

"O Afonso fez cocó na fralda??"

"Não!"

"Então quem foi?"

"Pai!"

"A Francisca fez cocó na fralda??"

Não!"

"Então quem foi?"

"Pai!" E aqui aponta com a mãozinha para ele ou, se estiver a apetecer-lhe dizer mais qualquer coisa que o habitual diz "Me!"

 

 

 

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Publicado por Vanda às 19:05
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Segunda-feira, 16 de Abril de 2012
Digam lá se afinal não há sapatinhos bonitos à venda em Abu Dhabi

 

Hoje ao chegar a casa não conseguia abrir o portão da rua. Vai daí achei que era uma excelente oportunidade para me armar em boa, trepar o muro, saltar para dentro do jardim e desencravar o portão a partir do lado de dentro. E teria sido, caso tivesse aterrado da maneira certa. Mas não foi isso que aconteceu. O resultado foi um entorse tão grande que pensei que o meu tornozelo fosse explodir de tão inchado que estava. Arrastei-me para dentro de casa, pus umas placas de gelo, liguei a uma amiga e lá fomos nós para o hospital. Muito RX depois o médico diz que APARENTEMENTE não há fractura mas vamos ter que esperar 3 dias para confirmar. Por isso é que eu adoro os médicos daqui. Enganam-se muitas vezes e raramente têm certezas (se fosse ao contrário não eram médicos, eram Presidentes da República Portuguesa, está claro!)

Agora estou a ver se arranjo umas muletas para conseguir gerir melhor o dia a dia, que caso contrário, vai ser muuuito complicado.

Publicado por Vanda às 18:15
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Domingo, 15 de Abril de 2012
Rendemo-nos às evidências

A pediatra portuguesa já nos tinha sugerido no Verão passado que a Francisca precisava de terapia da fala para corrigir aqueles sons que ela não consegue pronunciar bem. São os "s" em todas as suas formas e, no caso do inglês, o "th" que ela pronuncia como um "f". Finalmente aqui conseguimos arranjar uma terapeuta da fala com referências e ela começou as sessões este sábado.

Espero que não seja tarde e que o meu gato Silvestre comece a falar como deve ser (mas que a miúda tem um piadão a falar assim, tem!)

 

 

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Publicado por Vanda às 21:02
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E agora as nossas férias

Vimos cabras (muitas, tantas!), montanhas, castelos, areia, camelos, deserto, praia, piscinas naturais, grutas (para ser sincera, eu não vi isto tudo - nos sítios onde havia "natureza a mais", ie, bicharadas a mais, fiquei no carro).

Passámos 15 dias a passear por Oman, um dos países que faz fronteira com este em que estamos. Oman tem uma diversidade de paisagens impressionante. Gostei muito de Muscat, a capital. Gostei do edifícios, da praia e da simpatia das pessoas em geral. Não estamos habituados a que os árabes sejam tão simpáticos conosco. Os Omanis, talvez por serem menos ricos que os Emiratis, são um povo mais aberto e simpático. Nos sítios mais rurais por onde passámos, buzinavam e acenavam cheios de alegria. As crianças também. Sorriam-nos, acenavam e umas até dançaram para nós, quando viram que lhes íamos tirar uma foto.

As mulheres, apesar de serem conservadoras e estarem também cobertas, usam tecidos coloridos, muitos com inspiração africana. Muito poucas usavam a abaya preta e o lenço preto nessas zonas mais rurais. Talvez na capital houvesse mais a abaya preta, mas pelas terriolas por onde andámos via-se cor e ritmo que fazia lembrar África. Mesmo fisicamente muitos omanis parecem africanos e não árabes. Uma coisa que me deixou espantada foi a naturalidade com que, nos restaurantes, bebiam cerveja. Aqui isso não se vê. Sabemos, ou desconfiamos, que à porta fechada, muitos muçulmanos bebem álcool. Em Oman, eles não escondem. Bebem e pronto. Pareceu-me uma sociedade bem menos hipócrita que esta daqui.

Gostámos muito de quase tudo o que vimos, apesar muitos sítios não estarem bem conservados. As praias públicas sao depósitos de lixo, os hotéis deixaram bastante a desejar. Foram, na maioria, caros demais para o que ofereciam. A comida e standards de higiene de alguns deixavam bastante a desejar. Tivemos também que reservar 2 quartos por cada hotel, o que fez o custo da viagem aumentar bastante. Já não nos aceitam com 3 crianças num quarto. Em alguns hotéis conseguimos quartos familiares, mas na maioria dos casos tivemos sempre que recorrer aos quartos intercomunicantes. Outra opção era acampar, mas isso sim, ia ser natureza a mais para mim. Muita gente faz isso, leva as tendas e acampa. O país é seguro e apesar de não haver parques de campismo, esta solução é popular. Para mim não dava. Além do mais, a questão dos banhos e da casa de banho é muito importante. Como é que íamos passar 15 dias a acampar de um lado para o outro, sem tomar banho (blhacc)??

O Francisco fala, fala do campismo mas para ele, um dos pontos altos das férias foi um buffet de marisco a que fomos no hotel em que ficámos em Muscat. Isso é que nos soube pela vida! Lagostinha à descrição, camarão, peixinho fresco, tudo grelhado na hora e por um preço bem simpático (e os miudos não pagavam!)

Agora foi voltar à realidade, sem pequeno-almoço de hotel e com horários para cumprir. A escola começou no dia 8 de Abril, Domingo de Páscoa e dia de aniversário do Afonso e já estamos todos engrenados e cheios de energia para começar a contagem decrescente para as férias que mais gostamos: as que nos levam a Portugal!

Publicado por Vanda às 20:29
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Socorro! Sou mãe de uma miúda!

Quase todos os dias há drama. A não-sei-quantas está "being mean" e diz à não sei quantas para não ser minha amiga. Ela tem mas é a mania que é a raínha da sala, só porque tem o cabelo mais comprido e mais bonito que o meu. É mas é uma parvona, não gosto nada dela e já lhe disse que não a vou convidar para a minha festa.

Andamos nisto, dia sim, dia não. Já deu direito a crise de choro convulsivo e tudo à conta destes dramas de sala de aula.

A minha filha tem um critério no minimo peculiar para escolher as amigas. Quanto mais bonitas ela achar que são, mais amiga delas quer ser. Se tiverem "golden hair", então, é ouro sobre azul. Ser bonita, para a Francisca, passa sobretudo por ter cabelo comprido e louro. Uma vez, ainda no Bahrain, disse-me que não gostava de uma menina da sala dela. Quando lhe perguntei porquê, disse-me que era porque ela era feia. Tinha cortado o cabelo e a Francisca já não queria ser amiga dela...

Antevejo tempos difíceis...

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Publicado por Vanda às 20:22
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8 anos, o cabeça-de-vento

É isto. O meu filho mais velho tem 8 anos. Não tenho muito para escrever sobre este assunto, ainda não acredito bem que seja mesmo verdade. Está grande o miúdo. E despistado. Estou traumatizada com a quantidade de uniformes que já perdeu este ano. De seis polos comprados, resta-lhe um. Os sapatos, comprados sempre em Portugal com tanta antecipação e cálculos matemáticos sofisticados, foram-se. Sapatos de vela, coisa preciosa e quase inexistente para estes lados. Ainda por cima já íamos no segundo par do ano lectivo e já não temos mais. Para o ano tenho que actualizar os meus cálculos e abastecer-me com 3 pares para cada ano. Ou então castigá-lo e obrigá-lo a andar com os sapatos que se vendem na loja dos uniformes, que são uma coisa para lá de feia, inexplicável (eu se fosse uma miúda simpática fazia uma pesquisa na net e ilustrava este meu post com um exemplar dos ditos sapatitos, mas não estou para aí virada).

Também perdeu uns calções e o saco de educação física. Já veio para casa sem lancheira, sem ténis, sem uniforme de educação física, sem o copo, sem o chapéu, sem o pullover. Todas estas coisas foram regressando. Está tudo identificado, resta-me esperar que quem levou as coisas (por engano?) se lembre de devolver. Eu sei que aqueles sapatos são tentadores, estavam praticamente novos e são bem mais giros do que esta gente está habituada, mas tenho esperança. E principalmente tenho pouca vontade de lhe comprar uns novos a 2 meses do fim do ano. Não sei se vou conseguir escapar, as regras em relação aos uniformes são bastante rígidas. Vamos ver.

De resto, teve os presentes que queria, acho. Recebeu (finalmente, pensou ele!) uma consola portátil. Já se devia sentir anormal por ter quase 8 anos e não ter uma geringonça daquela. Recebeu também um leitor de DVD portátil (este foi para comprar a nossa paz quando fomos em viagem 15 dias para Oman). Dissemos-lhes que estes eram os presentes antecipados dos 2 e eles ao princípio concordarm com a ideia. Depois da coisa consumada e dos gadgets já não serem novidade, voltaram à carga com os pedidos. O Afonso, mais subtil perguntou simplesmente "Ter recebido estes dois presentes significa que no próprio dia não vou ter mais nada, não é?". A Francisca foi mais directa ao assunto e disse (no fim das férias, depois de terem esmifrado os presentes até ao limite): ainda falta muito para os meus anos, isto não pode ser o meu presente. Quero um iPhone, um iPad e uma Nintendo DS cor de rosa só para mim. Acho que ficou ofendida com as gargalhadas que o pedido suscitou, mas ficou a informação dada.

Claro que por fim acabámos por comprar ao Afonso um conjunto de livros que eles lêm bastante nas escolas, o Roald Dahl e ele ficou contente com o gesto. Quem não gosta de receber presentes?

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Publicado por Vanda às 20:00
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