São é cada vez mais raras, dado o estado geral de parvoíce em que se encontra (é só uma fase, não é? Uma longa e custosa fase!).
No outro dia estavam os dois mais velhos a insultar-se mutuamente, o que nos dias que correm acontece a cada dez minutos, quando de repente a Francisca lhe diz para fim de conversa que o odeia. Resposta pronta com voz de gingão: "Não estou nada preocupado com isso. Eu tenho muuuuuuuuuuita auto-estima."
Hoje, ao fim de uma série de disparates à hora do lanche - todos provocados por não fazerem nada com atenção - digo-lhe que tem que começar a usar o cérebro para raciocinar, que é para isso que ele serve e é um desperdício de massa cinzenta não o aproveitar (eu sei, é um comentário mauzinho e que pode traumatizá-lo para o resto da sua vida e fazer dele um adulto miserável, mas estava farta de tanto disparate e saiu-me). Resposta pronta: "Muito obrigado pelo teu conselho. Vou tê-lo em atenção da próxima vez." Isto dito com ar solene e comprometido...
"Mae! Mae! Mae? Mummy! Mummy! Mummy Mae!"
Sao sequencias longas destas duas palavras, ora uma de cada vez, ora as duas juntas. Quando se cruza com alguem nos elevadores diz "Hello!" ou entao um "Hi!" muito exclamado. Quando brinca com o seu amigo espanhol diz com muita firmeza um redondo "No", com o O bem aberto, a espanhola. Em casa sabe muito bem que o 'No" e "Nao", bem dito e com bastante frequencia. De resto nao diz mais nada, que isto de brincar em tres linguas deve ter que se lhe diga. Aponta, gesticula e normalmente faz-se entender assim.
Em pleno centro comercial, depois de almoco, deixo os 3 sentados na mesa e vou lavar as maos a casa de banho, que era ali perto. Digo-lhes que se portem bem, tomem conta do Antonio e nao se levantem, que eu nao demoro mais de 2 minutos. Quando estou quase a entrar na casa de banho, grita a Francisca la do seu lugar:
"Mae, precisas de 2 minutos porque?? Vais fazer coco???"
Nasceu-me mais um ou dois cabelos brancos.
No minimo.
Num dos nossos passeios, a treinar a arte de patinar, somos abordados por estes três senhores. Queriam tirar fotos connosco. Primeiro sozinhos com o Francisco, depois pediram para tirar com as crianças. Vai daí nós resolvemos também pedir-lhes uma foto de grupo.
Nós devemos parecer-lhes criaturas exóticas, pelo ar com que nos observam...
Que a crise e o pessimismo não nos desmoralize este ano e que consigamos, apesar deles, chegar ao fim de 2012 com um balanço positivo.
2011 foi um ano diferente, to say the least.
Quando o menino Jesus me perguntou o que queria para o Natal, respondi, meio inconscientemente Um iPad. Afinal não fazia ideia do que era um iPad. Pensei que um tablet fizesse praticamente o mesmo que um computador, mas pelos vistos enganei-me. Não faz. E o que eu recebi funciona com Android e pôr lá o office é dificil, nem sequer me aparece essa opção no android market.
Agora tenho uma "tablete", como diz a Francisca, que nem é carne nem é peixe. Nem completamente computador nem completamente smart phone (falta-lhe a parte de fazer e receber chamadas para poder ser phone). Que chatice. Mas ando muito contentinha com a tablete na mão a ler os jornais e alguns livros que vinham lá dentro, nem tudo é mau! Algumas aplicações alteram bastante o aspecto das páginas originais, como é o caso do facebook ou do Sapo. Não consigo publicar nada aqui no blogue (e também não queria porque gosto muito de cedilhas, acentos e tis (tiles?)) por causa do aspecto estranho do editor dos blogues para o android...
Menino Jesus, posso reformular? Afinal o que eu preciso MESMO é de um MacBook ou de um iPhone. Ou dos dois, para não falhar. O que um não fizer, faz o outro...
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas