Já que o Carnaval não é, definitivamente uma festa que eu goste.
Mas esta imagem do nosso Carnaval, em Sesimbra, é, no mínimo, estúpida, não acham?
Antes o Magalhães e as suas imagens polémicas
A Francisca muda de escola em Abril, para grande contentamento do irmão. E dela também. E meu. E do pai.
.... Voltei de lá, ainda ontem estava em Beja e agora já estou cá.
O grande Dino Meira sempre em replay para estas situações.
A verdade é que voltei diferente. Vamos ver o que isto vai dar.
Por falar em diferente, quem me conhece sabe que eu sempre fui uma nulidade nos trabalhos manuais. Acontece que aqui há 2 meses comprei uns gorros tricotados à mão, numa loja aqui ao lado. Quando eles chegaram pelo correio, apaixonei-me por eles. Pensei que eu talvez um dia também conseguisse fazer qualquer coisa assim (talvez daqui a uns 20 anos, que isto de começar aos 30 tem muito que se lhe diga). Depois de remoer muito na ideia e passada a vergonha inicial, lá pedi ajuda à minha querida colega de trabalho G. que prontamente me ajudou. Já a promovi a minha consultora pessoal na área do tricot. Como rapariga moderna, fui também à internet e comprei um livro. Evidentemente que o livro não me socorre quando estrago o meu trabalho todo (e isto aconteceu muitas vezes), então lá tenho que pegar nas coisas e perguntar à G.
Bem, tudo isto para dizer que a minha obra prima está concluída e que já tenho encomenda para uma segunda (e rápido, que a cliente é exigente). Hoje acabei-o e houve guerra para andar com ele ao pescoço.
Claro que é apenas um cachecol, de uma cor só e com um ponto único (e com 2 erros lá pelo meio), mas é o meu orgulho.
E já estou achar que 5 dias é muito tempo
Para não dizerem que eu sou corta-correntes, vou colar este selinho (é o primeiro cá do sítio e não é para fazer sempre).
Ai!! Espera! Afinal sou corta-correntes! Não vou seguir as regras deste desafio à risca. As minhas ligações nesta rede são curtas demais para isso.
PS: espero que ser uma mulher bem resolvida seja uma coisa boa e que isto tenha sido um elogio da Lina
Por ter posto a população lisboeta aterrorizada com as consequências no corte da Ribeira das Naus. Hoje tive que vir de carro para perto do Castelo e não havia ninguém na estrada. Saí de casa duas horas antes de ter que estar no meu destino e só demorei 40 minutos.
Foi um bocadinho surreal...os carros despareceram e quase parecia sábado de manhã...
Preocupa-me mais a crise de valores do que a crise financeira. Olhando para a História, parece que a segunda é cíclica... Já a primeira, cheira-me que veio para ficar
...ou a versão moderna do "Eu tenho dois amores".
O Afonso recebeu na escola 2 postais de São Valentim. A disputa é oficial. Uma das pretendentes, para marcar pontos, acha que devia vir pedir-me para namorar com o meu filho...
"Mãeeee! Vem mudar o canal de televisão. Estes desenhos danimados têm lutas, não podemos ver!!"
Competitivo e delator.
"Eu é que acendo a luz!"
"Não! Eu é que acendo a luz!"
"Ó mãeeeeee! A Francisca está a empurrar-me porque quer acender a luz e ela já acendeu três vezes hoje e eu só acendi uma!"
"Eu é que vou para a casa de banho do quarto dos pais!"
"Não é nada, tu foste ontem!"
"Ó mãeeeeeeee, a Francisca quer sempre ir à tua casa de banho e não me deixa ir!!!"
"Já fiz!!!!" (cocó)
" Hã, hã, grande coisa! O meu cocó é muito maior que o teu!"
Esta manhã, íamos a sair de carro e vi que alguém tinha acendido a luz na parte de trás. Perguntei quem tinha sido. O Afonso diz que foi a Francisca. Pergunto-lhe se foi ela. Ela faz um ar pensativo (ainda deve ter pensado em retribuir a acusação ao irmão). Olha pela janela, estica o dedo e diz "Foi o vento!" com um ar tão convincente que, se não fosse absurda a explicação, talvez me tivesse feito acreditar.
Temos actriz. Devo preocupar-me??
É terminar as frases com um "obrigadinho, nem sei como te agradecer". Seja o que for que eu faça, o rapaz acha sempre que é motivo para este agradecimento. Dar um beijinho, servir a sopa, vestir-lhe um casaco, o que for.
O Afonso é seguido desde muito pequenino por um otorrino. Aqui há tempos cheguei atrasada a uma consulta do senhor. Fiz a admissão 6 minutos depois da hora marcada para a consulta. Às tantas, começo a ver que ele estava a chamar pessoas que tinham consulta marcada depois da nossa vez. Fui ao balcão e disse que deveria ter havido algum engano, porque eu tinha consulta às 16h20 e tinham acabado de chamar a senhora das 16h40. A recepcionista disse-me que o Dr. é que tinha mandado chamar a senhora e que ele sabia que eu já tinha chegado. Não havia qualquer engano. Quando entrei no gabinete o senhor deu-me, literalmente, uma lição de pontualidade. Que na Suécia as consultas duravam 20 minutos e que se alguém chegasse atrasado, descontava-se o tempo do atraso na duração da consulta; que ele tinha uma reunião importantíssima e não podia estar à espera; que se todas as pessoas chegassem atrasadas como eu o dia dele ia ser caótico... enfim, uma catadupa de desgraças se abateria sobre as nossas cabeças por causa daqueles seis minutos. Das duas últimas vezes que lá fui, marquei as consultas para as 08h45 e cheguei sempre dez minutos antes. Das duas vezes o senhor apareceu às 09h15; das duas vezes como se nada fosse. Nesta última, o Afonso, depois de 45 minutos à espera, assim que entra no gabinete dele cumprimenta-o e diz:
"Levantei-me tão cedo para chegar aqui a horas e tu demoraste tanto! Esperei tanto tempo que já estou cansado!!"
O médico, um bocado amarelo, diz-lhe "Pois é, andamos todos cansados". Eu sem querer ser má língua parece-me é que ele tinha acabado de se levantar da cama e nem tinha tido tempo de se pentear.
Na escola:
Afonso e a amiga preferida sentados no sofá da casinha, muito enroscadinhos (nas palavras dele). A educadora pergunta-lhe o que estão a fazer e ele diz
"Estamos a brincar ao amor"
Depois de muito espremido, explica-me que brincar ao amor é estar aos abraços e beijinhos no sofá.
Já lhe chamam o galã da sala. Antes de sair despede-se das meninas todas com beijinhos. Se há alguma mais impaciente diz-lhe para ter calma, "que chega para todas".
Como se não bastasse eu já ter 30 anos, a minha irmã (que ainda ontem nasceu) faz hoje 22.
E o meu marido conheceu-a com 11.
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas