Além dos chichis, também já tivemos direito a cocós no bacio.
O mês de Fevereiro tem sido abundante em maleitas... Otites, pieiras, bronquites, febres e ranhos não têm faltado lá por casa. Para piorar tudo, ainda temos as burocracias anacrónicas do nosso sistema de saúde. Passo a explicar:
Os meus filhos têm uma médica pediatra desde que nasceram; acontece que, desde Junho de 2007, graças às novas regras de comprovação de incapacidade temporária para os funcionários do estado (vulgo atestado médico), essa mesma pediatra deixou de poder emitir qualquer parecer válido sobre a saúde dos meus filhos. Não, não se aposentou nem eu deixei de confiar nela... Simplesmente não tem acordo com a ADSE, logo não pode atestar o que quer que seja em relação às nossas pessoas. Dizem que o objectivo da medida é uniformizar procedimentos com os beneficiários do SNS, para que todos os sub-sistemas tenham as mesmas regras.
Faz sentido.
Aparentemente, pelo menos...
Então, esta simplificação implica:
1. Ir à médica pediatra com os miúdos
2. Ela observa-os e emite uma declaração da doença
3. Eu saio dali, vou direita ao centro de saúde da minha zona
4. Fico 2 horas numa sala de espera, única para adultos e crianças, à espera que me chamem
5. Entro no consultório, mostro a declaração ao médico (clínico geral, por sinal)
6. O médico não observa a criança, simplesmente cumpre o acto administrativo de passar um atestado
7. Vou para casa com os miudos, provavelmente bem mais doentes do que já estavam.
Faz sentido, não faz???
Depois desta estupidez absurda, resolvi que era melhor os meus filhos passarem a ser seguidos por um pediatra convencionado da ADSE. Liguei no início de Dezembro e consegui consulta para 30 de Abril.
É o SIMPLEX no seu melhor...
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas