Há duas noites o Afonso acordou muito sobressaltado, a chorar muito. Tinha sonhado que eu o tinha abandonado num hospital, na sala de espera. Ainda tentou apanhar-me e trepou um portão, mas eu entrei no meu carro e fui-me embora.
Quando acordou, antes de me contar o sonho perguntou-me insistentemente se eu gostava dele. E se gostava muito. E se era mesmo muito. Só quando lhe garanti que ele era das pessoas mais importantes da minha vida é que lá contou o que tinha sonhado. Lá lhe assegurei que isso nunca, nunca iria acontecer e ele descansou mais um bocadinho. Mas não me largou a mão, não fosse o diabo tecê-las.
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas