Na nova escola do Afonso tentam despertar a consciência das pequenas criaturas para a importância da conservação da natureza, a observação da fauna que vai circulando pelos espaços ao ar livre, a importância da reciclagem, etc, etc, etc...
No outro dia, uma das educadoras estava a falar com o Afonso no jardim e viram uma aranha minúscula numa teia ainda mais minúscula pendurada num dos muros...
A educadora começa um lindo diálogo do género "Já viram, tanta natureza na nossa escola, que bonito, uma aranhinha, a passear no nosso jardim, vamos observá-la e à sua linda teia... Não podemos fazer barulho para não a assustar..."
O Afonso, apesar das nossas tentativas de o civilizar nesse aspecto, vai de esborrachar a pobre aranha com a mão e atira os restos mortais para o chão, depois de assegurar que também não sobra um fiozinho de teia para contar a história... A educadora olha-o com um ar horrorizado e diz "Coitadinha da aranha, é um ser vivo, Afonso, não devias tê-la morto."
"Olha, sabes (diz o Afonso) ontem no quintal lá de nossa casa havia uma aranha muito bonita, com muitas cores e muito grande".
"Ai foi?", diz a educadora..."Então e depois?"
"Olha, então depois o meu pai esborrachou-a contra o muro!"
"Ai foi???" (volta a expressão incrédula...)
"Foi, esborrachou-a com um tijolo porque ela era venenosa!" (feito heróico na opinião do petiz)
E depois, ao ver a cara horrorizada da educadora, remata:
"Ah, mas não fiques preocupada!....O tijolo já era velho!"
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas