... E normalmente bastante mais caro do que o já costumeiro "Made in China".
Numa altura em que está tão na moda falar dos direitos humanos na China, devíamos também pensar no nosso papel enquanto consumidores.
Bem sei que a grande maioria de nós não se pode dar ao luxo de prescindir das "bagatelas" que por aí se vendem, mas podíamos tentar consumir mais responsavelmente para não alimentar aquilo a que nos opomos tão veementemente. A China (e outros países com características e condições semelhantes) está em todo o lado, desde o supermercado ao Ikea, passando pela Zippy Kids, Zara, Benetton. É difícil fugir-lhe(s). Mas há algumas maneiras de atenuar isto, dando preferência à produção nacional. É bom para a nossa casa e para o nosso país também. Este ano as minhas compras de roupa para os miúdos foram feitas nos saldos, em lojas de bairro, com produção nacional (algumas peças quase produção artesanal) e não gastei mais do que normalmente gastaria numa Zara ou Benetton. Fui a Campo de Ourique (o meu bairro de coração e origem) e percorri quase todas as lojas de roupa de criança que lá há (ainda são bastantes). Devo dizer-vos que o resultado foi muito bom: roupas muito giras, de boa qualidade e com 50 a 70% de desconto. Claro que comprei tudo para o próximo Verão, porque não valia a pena comprar coisas à justa. E vou fazer assim sempre que possa.
Também no supermercado, sempre que podemos escolher, privilegiamos as coisas que tenham origem em Portugal. Sabemos que sozinhos não mudamos o mundo, mas pelo menos mudamos a nossa casa e incutimos estas preocupações na geração que vem a seguir.
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas