Desde que decidimos que o nome do bebé que íamos ter ia ser Francisca, que me apercebi dos potenciais riscos que íamos correr: de Chica a Kika (assim mesmo, escrito com K para ser mesmo muito mau), tudo poderia acontecer.
Nos primeiros tempos eu era a primeira a inventar nomes para a minha menina, mas normalmente não tinham a ver com o nome original dela. Macaquicha, Caquicha, Caquicholecas, Lecas, enfim, uma panóplia capaz de provocar graves perturbações de personalidade em qualquer adulto, quanto mais numa bebé de poucos meses. Então decidi acabar com aquilo (embora às vezes ainda me saia qualquer um dos atrás descritos) e passar a chamar-lhe Francisca.
Porém, esta decisão foi só minha. Foi para a escola e não há quem as convença que o nome da miúda é Francisca e não Quica (detesto diminutivos com K e recuso-me a aceitar que o que lhe chamam é de facto Kika). Também em casa dos avós a moda pegou, Quica pra cá, Quica pra lá. E ficou. Até que lhe perguntam o nome e ela diz "Quica". E depois o irmão Quica pra cá, Quica pra lá. E depois o Pai Quica pra cá, Quica pra lá. E agora eu, que resisto o mais que posso, também já dou por mim Quica pra cá, Quica pra lá.
Fracota, é o que eu sou.
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas