Ficou tão contente com a trotinete que recebeu que devíamos ter filmado...
Acho que o Menino Jesus viu que eu andava sempre a pedir a trotinete emprestada às minhas amigas no parque e resolveu dar-me uma no Natal, dizia ela, tão querida.
Está tão espertinho. Quando vê comida já abre e fecha a boca e faz uns sons como que a dizer "Também quero!"
Só hoje, já deitou o meu computador ao chão, roeu cabos de rede e comeu três metades de talões de compras que estavam junto ao computador.
Cheira-me que este nos vai dar muuuuiiito trabalhinho.
(Afonso)
Ai, nunca mais é meia noite. Quero abrir os presentes. Ainda falta muito tempo?? Estou tão............ tão...................tão.............
(Pausa)
Mãe, como é que se diz excited?
Passámos a 5, cá em casa. Esperámos até à meia-noite e abrimos os presentes. Este ano não houve o excesso de anos anteriores pela simples razão de que nós fomos os fornecedores únicos de presentes, logo, a quantidade diminuiu drasticamente. Ainda assim, ficaram contentes. Rasgar embrulhos é sempre uma emoção!
Até o António teve direito a brinquedos; uma lagarta de madeira e um volante para o seu carrinho de bebé.
De resto, fizemos uma tentativa de bolo inglês que foi um flop, uma mousse de chocolate que se converteu em tarte de chocolate porque não encontrámos chocolate de culinária e o que comprámos tinha 75% de cacau. O salame de chocolate também não viu a luz do dia porque não encontrámos chocolate em pó e o que nos valeu foi a tarte ter ficado boa, senão não havia doces para ninguém. Assámos borrego mas faltou-nos vinho tinto do bom, enchidos, doces fritos, bacalhau e aqueles excessos típicos da época.
Eles divertiram-se, mas notou-se que lhes faltou a sensação de estar em Festa; o espírito natalício não abunda por aqui e foi dificil recriá-lo cá em casa... Agora, a passagem de ano. Vamos ver se os doces saem melhor:)
Não há direito. Uma luta constante para que não queiram passar os dias especados em frente à televisão e, quando se acende o bicho, o resultado é este:
As minhas preferidas são Alarve, Salamaleque e Oxalá.
Fiquei surpreendida com a azeitona (e a maneira como o dizem é muito parecida).
A Francisca ainda tem algumas expressões e palavras que não lhe saem direitas. Por exemplo, diz frequentemente uma coisa que de início nos alarmava, até percebermos do que se tratava: tenho um bichão no rabo. Ora temos que resolver este problema porque isto não deve ser agradável de todo para a criança, pensávamos. Afinal, depois de alguma pesquisa científica lá percebemos que o que ela tinha mesmo era comichão no dito sítio.
Também gosta muito de tirar e de ver tuafias. Vá lá Francisca, repeat after me: FO-TO-GRA-FIAS.
Aliás, as palavras mais "complicadas" nunca lhe saem muito bem, e raras vezes as pronuncia da mesma maneira.
Ógurte, sapatufas (pantufas), mergulha (borbulha) são outras das livres interpretações de que me lembro agora. Um post a actualizar, assim haja cabeça para isso...
Muito bom. O Afonso também gostou, embora não reconheça...
Quando é maçã come duas (2!!) inteiras a seguir ao puré de legumes com carne…
E não é que o António, quando não lhe agrada a comida, finge que tem sono para eu o tirar da cadeira?? Esfrega muito os olhos, começa a chuchar no dedo… Quando cedo e o paro de lhe dar a comida, “acorda”. A criança ensonada desaparece e dá lugar ao diabrete que só quer calcorrear a casa toda de gatas…
Quando volta para a cadeira, a mesma fita outra vez. A não ser que lhe dê a fruta, que adora, finge-se outra vez muuuuito ensonado.
Ainda não tem 9 meses e já tão cheio de arte…
Quase que tenho vergonha de escrever este post (vai parecer que a minha felicidade passa por coisas muito fúteis), mas ando TÃO FELIZ com as minhas descobertas culinárias que tenho que registar o momento por aqui. Já temos máquina de fazer pão há quase um ano. Foi uma aposta ganha. Dá um jeitão e temos comido sempre pão caseiro, quentinho, de vários tipos (de leite, de mistura, integral, branco e hoje estreamo-nos no brioche). Mas além disto tudo, que só por si já valeria a pena, a máquina ainda faz massa para pizza, massa fresca, compotas e outros tipos de pão que ainda não experimentei (ciabatta e focaccia, por exemplo). Quase todos os dias a minha amiga trabalha. Para os pequeninos levarem na lancheira faço muitas vezes mini-pizzas e cachorros (com a mesma massa da pizza, enrolo-a à volta de uma salsicha e ponho no forno – delicioso!). Agora rendemo-nos às maravilhas da massa fresca. Lasagnas, spaguetti, fettucini, canneloni, etc. A máquina prepara a massa fresca em 15 minutos e depois é só cortá-la na máquina das massas (mais um gadget fantástico). A máquina de cortar a massa tem também uma função lúdica. Chama-se a criançada e é vê-los todos felizes a fazer esparguete ou massa para lasanha ou o que for.
Por último, a outra coisa que também comprei nos últimos tempos e que me convenceu completamente foi uma daquelas máquinas para fazer a comida do bebé. Cozinha a comida a vapor e depois tritura-a. Todos os dias a utilizo para fazer a comida do António. É fantástico. Os vegetais ficam com muito mais sabor (o que dá azo a várias caretas da criancinha) e com óptima textura.
Agora com estas coisas todas (e o Natal a caminhar a passos largos) quem é que me põe a fazer a dieta que tanto preciso?
A Francisca detesta ver velhotes sós. Este Verão em Portugal visitámos uma tia-bisavó que tinha ficado viúva havia poucos meses e vivia sozinha. Quando saímos de casa dela e nos dias a seguir a Francisca perguntava porque é que a senhora vivia sozinha e dizia coitadinha, deve estar tão triste, ali sozinha naquela casa, sem o marido.
Aqui há dias estavam a escolher o filme que queriam ver e ela, ao ver a caixa de DVD do UP – Altamente, disse que não queria ver esse filme porque a fazia chorar. Chora porque a personagem do filme é um velhote viúvo que sente muito a falta da mulher que morreu. E ela, sempre que vê essas cenas de tristeza do senhor, fica triste e chora também…
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas