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Domingo, 31 de Outubro de 2010
Dois dentes

E muita baba e algum ranho.

 

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Publicado por Vanda às 06:41
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Dos bebés

Acho que descobri porque é que gosto tanto dos bebés pequeninos, acabados de nascer. Restauram a minha fé na nossa espécie. São pessoas em estado puro. Sem maldade, sem segundas intenções. Não fazem fretes, não têm cinismos nem dissimulações. Choram se lhes apetece, riem se têm vontade. Na maior parte do tempo são felizes e estão em paz.

E nós também já fomos assim, um dia.

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Publicado por Vanda às 06:37
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Aí são só 6h30 da manhã

Mas aqui já são 9h30. Agora estamos com mais 3 horas do que em Portugal, o que faz uma certa diferença para, por exemplo falar com as pessoas pelo skype. Agora para apanharem os miudos acordados têm que nos ligar até às 16h30 (hora de portugal).

Que seca.

Publicado por Vanda às 06:33
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I.S.

E a nossa sanitinha torta, na casa de banho das crianças, hein?? Aquilo é uma inovação; como aqui sabem que uma grande percentagem da população não é simétrica, devem ter feito um estudo aprofundado das assimetrias, calcularam a média e, com uma exactidão assustadora puseram a sanita suspensa toda torta. Torta para uma leiga, como eu. Aquilo é ciência, senhores. Ainda estou para descobrir é porque raio puseram o piaçaba debaixo do lavatório e o suporte do rolo do papel higiénico mesmo por baixo do varão para as toalhas de banho (quando é preciso utilizá-lo temos que desviar os toalhões de banho para o descobrir).

E parece que se estão a armar em esquisitos com  máquina de lavar; vamos ter que fazer mais barulho se quisermos andar sem nódoas.

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Publicado por Vanda às 06:25
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Quarta-feira, 27 de Outubro de 2010
Come again??!!

Esta casa tem algumas particularidades curiosas. Uma delas é ter tudo boa pinta, mas depois ser tudo uma grande m***a no que toca à qualidade. Pois então temos uma cozinha com uns armários bonitinhos, mas que a cada vez que temos que abrir alguma das portas para, digamos, tirar um prato, copo ou o que seja, quase nos benzemos para ainda não ser desta que ficamos com a porta na mão. Ou o chão das casas de banho que tem a excelente caracteristica de não ser... impermeável. Se cai uma gota do que quer que seja (fora água) no chão, ele mancha. Por mais que se passe a esfregona (e agora eu sei desse assunto melhor que ninguém, porque fiquei outra vez sem empregada, mas isso são contas de outro rosário) a mancha não sai. E eu imagino que, daqui a um ano, se resolvermos mudar de casa outra vez, eles vão ter que a refazer porque é tudo tão mauzinho que não tem explicação. O maior problema que temos são os electrodomésticos. Foi uma das coisas que me deixou de pé atrás quando vimos a casa das primeiras vezes. É tudo tão fraquinho que eu vi logo que a coisa ia correr mal. Começámos a lavar roupa na máquina e a única diferença entre o antes e o depois é que entra seca e sai molhada. Bem, ok, estou a ser injusta. Também cheira a detergente. De resto, não há uma nódoa que saia da roupa. Ora, nós sabemos perfeitamente qual a solução para este problema. Uma máquina nova e está resolvida a questão. Mas claro que não vamos ser nós a comprá-la porque tralha já nós temos que chegue e o contrato diz que a casa está equipada com todos os electrodomésticos. Então fizemo-nos de totós e fomos dizer à manutenção que a máquina devia ter algum problema porque não lavava a roupa. Trouxeram cá um técnico altamente especializado que olhou para a máquina e achou que, sendo eu uma madam, não devia era saber lavar roupa. Depois de eu ter passado na prova oral sobre lavagem de brancos, utillização de lixívias e gestão de cores, o senhor concluiu que não era esse o problema. À saída diz-me que vai ver o que pode fazer, mas que a máquina não tem nenhuma avaria.

Depois veio cá o responsável da manutenção do prédio, nova prova oral que superei com louvor e distinção. Dizemos-lhe que não podemos continuar assim, com uma máquina que não tira nódoas e ele argumenta que o técnico diz que aquela máquina NÃO FOI FEITA PARA TIRAR NÓDOAS. Precisamente, conseguiu dizer esta frase toda sem se rir. Então disse que nos ia trocar a máquina. Por outra igual, de outro apartamento vago aqui no prédio. Claro que a nova máquina continua a não tirar nódoas porque o problema dela é ser tão rasca tão rasca que custou menos de 100€. Já nos queixámos outra vez. Agora esperamos pela resolução (eficiente, como é costume neste país) do problema.

Entretanto andamos todos a fazer figuras giras, principlamente os mais pequenos que todos os dias trazem uma camisa suja da escola...

Publicado por Vanda às 20:13
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...

A escola deles aqui é conhecida por ser mais exigente em termos de disciplina do que as outras. Se por um lado isto me agrada, por outro às vezes fico um bocadinho desconcertada. No infantário há um menino que bate à Francisca. Mas não era um bater normal, ela chegava a casa com marcas e nódoas negras. Então, como não se pode falar directamente com os professores, fomos falar com a responsável do jardim infantil. É uma senhora dos seus 50 anos, muito loura, de um país qualquer do norte da europa e com sotaque à Herr Flick do Allô, Allô. Então, como eu dizia, lá fomos falar com ela sobre a questão -  nós pomos sempre as questões da mesma maneira - o problema não é eles tentarem brincar de forma mais agressiva. Isso é normal. O que não é normal é conseguirem. Tantas vezes. Achamos que falta vigilância em quantidade e, sobretudo em qualidade. Viemos para casa com a mesma resposta de outras vezes. Vão investigar e depois dizem-nos qualquer coisa.

Ño dia seguinte liga-me a Herr Flick e diz-me com tom vitorioso que tinham investigado o assunto; chamaram o mini-meliante, a ofendida e ele confessou tudo. Foi mesmo este o termo utlizado: Mohammed confessed everything. He will be punished accordingly.

Já desisti de lhes tentar fazer ver que o problema não são as crianças. São os pais das crianças e a educação que trazem de casa. Ali a vigilância devia ser redobrada e a prevenção devia ser a atitude corrente. Enfim... mas imaginar o ar de satisfação da Herr Flick a interrogar o gandim de 4 anos divertiu-me, não posso negar.

Publicado por Vanda às 20:01
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Pressão Social

O rapaz não se quer despedir de mim com beijinhos quando o deixo na escola, diz que os amigos gozam. Hoje também disse que queria outro saco de natação porque os amigos gozam com o dele, dizem que é à bebé. Qualquer dia está a pedir-nos um blackberry ou um iPod.

Ó tempo, volta p'ra trás :)

 

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Publicado por Vanda às 19:50
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Da Tailândia para o nosso prato

É oficial. Estamos viciados em comida tailandesa. Melhor dito, em caril tailandês. Se ainda não provaram, vale bem a pena. Pelo que pude ver, em Lisboa vendem-se vegetais tailandeses no centro comercial da mouraria e numas lojas do Martim Moniz. Já experimentámos green curry, panang curry e temos ali um massaman curry prontinho a ser degustado. Temos um supermercado tailandês que tem uns vegetais fresquíssimos. A comida é tão aromática e tão perfumada que eu até me esqueço que é suuuper picante. Normalmente não tolero grandes doses de picante, mas nesta comida aguenta-se bem por causa do excelente sabor. E a vantagem é que é facílimo e rápido de fazer. Basta por todos os ingredientes no tacho ou wok e deixar ferver. Depois mistura-se a carne, peixe ou marisco et…voilá. Da primeira vez que fiz a receita fiquei tão entusiasmada que comi caril durante 4 refeições seguidas. Escusado será dizer que deu asneira. Ao fim da 4ª vez ardia-me tanto o estômago que passei a noite um bocadinho mal… Mas pronto, agora duas ou 3 vezes por semana tem sido assim. E desde que comprámos os nossos frescos tailandeses temos uma agradável sensação de cada vez que abrimos o frigorífico. Cheira tããão bem. Os meus ingredientes preferidos são umas folhas super perfumadas (kaffir leaves) e uma espécie de lima toda enrugada que tem um aroma indescritível. Deixo-vos aqui o registo fotográfico desta minha nova especialidade.

 

 

PS: Estas folhas que estão a adornar o prato são sagradas para os Hindus. Chamam-lhe Holy Basil e é uma planta venerada por eles. Todos os hindus devem ter pelo menos uma destas plantas em frente a casa e devem prestar-lhe homenagem através da oração duas vezes por dia. Tornou o nosso prato (ainda mais) DIVINAL!

 

Publicado por Vanda às 19:39
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Domingo, 10 de Outubro de 2010
E não é que...

Um dia depois deste post, o dente estava cá fora? Pode mesmo dizer-se que foi da noite para o dia (ou então eu andava mais distraída do que pensava)

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Publicado por Vanda às 19:41
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A propaganda alcança os ingénuos

- Já viste, mãe, o Rei do Bahrain deve ser muito bonzinho.

- Porque é que dizes isso?

- Porque as pessoas gostam todas muito dele; a fotografia dele está em todas as lojas, nas estradas, em todo o lado...

- Pois...

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Publicado por Vanda às 19:33
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Quase bilingue, esta miúda

Mãe, sabes o que hoje a Miss nos disse? Disse que, quando vêm other people to our classroom, temos que be quiet. No fighting, no hitting e no cusping.

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Publicado por Vanda às 19:29
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...

Habituamo-nos a ver comer com as mãos, a ver lamber os dedos um a um no fim da refeição, a olhar pelos dois retrovisores quando arrancamos no semáforo (não vá algum louco querer atravessar-se à nossa frente para mudar de direcção), a não ter que pôr mudanças no carro, ao calor e à humidade, a ver bebés cobertos de pelo (ah raça mais peluda, esta), às festas de anos no MacDonald's, a ver o consumo desenfreado de uns e a pobreza desconcertante de outros, a não perceber as vinte mil línguas que se falam à nossa volta, a dizer quase tudo o que queremos porque (quase) ninguém nos percebe (esta ainda nos pode sair cara um dia), a fazer perguntas com conta, peso e medida porque as culturas são muito diferentes, a gerir o nosso tempo livre sem muitas oportunidades de respirar ar limpo e passear a céu aberto.

Depois vemos, no espaço de dois dias, duas mulheres completamente ocidentais, com maridos completamente ocidentais, vestidas com abaya e hijab, todas de preto, debaixo de um sol escaldante, a vestir aquela roupa como se estivessem num colete de forças e volta tudo ao início. Como se tivéssemos chegado ontem. Tudo volta a parecer fora do sítio. Coisa complexa, a nossa cabeça.

Publicado por Vanda às 19:11
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Quinta-feira, 7 de Outubro de 2010
Adenda ao post anterior

É verdade, da consulta em si ressaltam algumas coisas: continua um gordo quase com 10kg, bem disposto e muito bem comportado nestas circunstâncias. O Verao em Portugal fez-lhe bem: cresceu, engordou e está muito engraçado. Quase se senta sem apoio (com apoio já se aguenta muito bem), rebola para todo o lado, faz umas tentativas taralhoucas para gatinhar e está um ás da colher. Os dentes parece que ameaçam mas não saem. Vibra com as brincadeiras dos irmãos e às vezes parece que gostava de participar nelas mais activamente...

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Publicado por Vanda às 20:14
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Tou toda baralhada

Porque é que os planos de vacinas não são universais? O livrinho de saúde do António é o da sociedade americana de pediatria e o plano de vacinas, o americano. Como tinha aqui o PNV português pedi as vacinas desse plano para ele; não há muitas diferenças, mas tem algumas. Chegados a Portugal, verifica-se que o miúdo não está imunizado contra a Meningite C. A pediatra considerou uma vacina muito importante e ele tomou-a no centro de saúde (que, by the way, se converteu em unidade de saúde familiar e está a funcionar espectacularmente). A segunda e terceira doses seriam tomadas cá no deserto. Entretanto hoje fui à consulta dos 6 meses e decidi mudar de hospital; nada contra os médicos asiáticos, árabes e afins, mas estas médicas daqui nem nunca sequer tinham despido a criança para a observar (a pediatra reagiu com espanto às minhas questões sobre o suplemento de vitamina D). Então optei por ir para um hospital que fica a uma hora de casa mas que tem os médicos e enferemeiras todos branquinhos (desculpem o tom politicamente incorrecto desta afirmação, mas a verdade é que nos sentimos mais identificados com pessoas ocidentais). Estava eu a dizer que, no meio desta confusão toda, o rapaz já fez vacinas de acordo com o plano americano, português e hoje iniciou-se no do Reino Unido. Ora, de acordo com este plano também não vacinam as criancinhas com a Meningitec. Dizem que a Prevenar imuniza também contra a meningite C e aos dois anos fazem uma vacina contra 4 estirpes de meningite (C, A, W, Y). Aliás, nem sequer têm essa vacina cá no reino, teria que a importar para dar ao António. Vamos ver se o miudo se fica por este plano agora e já não leva picas desnecessárias. Para já fiquei contente com o pediatra, com as enfermeiras e com o hospital... Espero ter acertado de vez que isto de andar sempre a mudar já chateia...

Publicado por Vanda às 19:58
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Casa nova

Pois é, já aqui estamos na casa nova. Temos boa vista, uma sala grande e nada de camas douradas. Bem, as do quarto das crianças têm um brilhito arabesco, mas nada de realmente de destaque. Dourado, mesmo, só os cortinados dos quartos. Afinal não podíamos escapar. Os candeeiros são horrorosos; que me desculpem os senhorios mas não encontro palavra que melhor os defina. Entretanto aproveitámos a mudança e o António saiu do nosso quarto e juntou-se à festa do quarto dos irmãos.

A maior desvantagem desta casa em relação à outra é a cozinha. Parece que é sempre de noite nessa parte da casa, porque não tem luz natural. Aqui normalmente os apartamentos têm cozinhas abertas para a sala; se no início estranhei, depois entranhei e agora até acho que ficava melhor aqui uma cozinha aberta do que esta. Não dá muita vontade de passar lá muito tempo; assim como assim, aqui também não temos o food network portanto também não é tão mau.

O espectacular é que o aluguer inclui a mensalidade do ginásio e assim é desta que vamos ficar todos em forma (pelo menos se não começarmos a comer a dobrar por causa do dispêndio extra de energia no ginásio). Os espaços comuns são bastante melhores do que os do sítio onde estávamos; as piscinas e a praia parecem ser mais e melhor mantidas. Temos que averiguar bem, mas se a piscina se mantiver limpa ainda inicio o António na adaptação à água antes do inverno.

Publicado por Vanda às 19:41
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