.... na disfunção natural para me vestir e combinar cores.
Acabei de verificar que o Afonso vestiu umas cuecas pondo a cintura num dos orifícios destinados a uma das pernas... Que não é inédito cá em casa (a ele já é a 3ª vez que acontece...)
Pergunto-me: porque é que os homens em geral e estes cá de casa em particular terão tanta dificuldade em vestir as peças de forma correcta à primeira tentativa?
Aqui fica mais um tema para reflectir nesta silly season...
No Verão de 2006 (então com dois anos) sempre que alguém perguntava ao Afonso como ele se chamava, a resposta era:
Áváco Silva (Cavaco Silva) - assim, com as vogais muito abertas.
Será que existe alguém neste planeta que ache piada aos anúncios do media markt?
I wonder...
No meio de uma berraria infernal sem motivo aparente que não o de tirar uma jovem mãe do sério durante o jantar, eis que surge um dos diálogos mais incoerentes dos últimos anos:
Mãe: "NÃÃOOO QUEEEROOO MAAAIS BEEEERRROS QUANDO ESTAMOS À MESAAAA!"
Filho: "Então porque é que dizes isso a gritar dessa maneira?"
(É aqui que a mãe sai de fininho, desculpando-se com qualquer coisa de importantíssimo naquele instante e vai para a casa de banho rir-se da figura estúpida que acabou de fazer perante uma criança de 4 anos)
Naquele instante aprendi que a coerência entre o que dizemos e o que fazemos é um dos princípios dos quais nunca devemos abdicar...
Esta baby blogger aqui é uma desgraça... Passa-me tudo ao lado. 1 ano de Umbigo, 1000 visitas e nem uma referência a estes marcos importantes na vida de um blog.
Não se faz...
Ser mãe de segunda viagem tem, aparentemente, muito que se lhe diga... Apesar de achar que não devemos cair na tentação de dar a nossa a opinião a torto e a direito sem nos ser pedido, às vezes dou por mim a pensar em algumas questões sobre isto de ter miúdos . Ao ler revistas e livros sobre educação e artigos sobre pedagogia apercebi-me que uma das dúvidas que assalta os pais de primeira viagem é se serão capazes de dividir o amor que sentem pelo primeiro filho com outro e se serão capazes de sentir a mesma quantidade de amor pelos dois, ou mais. Quando a Francisca nasceu, um casal amigo perguntou-me se eu achava que era capaz de fazer essa divisão (provavelmente porque era um tema que os inquietava - se seriam capazes de dividir o amor pelos filhos que tivessem além do primeiro). Só nessa altura me apercebi que para mim as coisas nunca foram postas nesses termos. Dividir?! Nunca me tinha ocorrido. Cheguei rapidamente à conclusão que para mim, ter mais do que um filho é multiplicar, nunca dividir. Multiplicar afectos, alegrias, multiplicar o tempo (através de todos os tipos de esquemas imagináveis).
Multiplicar trabalho, despesas e preocupações, também. Mas o que importa reter daqui é que somos sempre capazes de dar mais, mesmo quando pensamos que estamos no limite (da nossa paciência, da nossa disponibilidade, dos nossos afectos,...).
Tenho que confessar que, apesar de nunca me stressar muito com as correrias do dia a dia, pensei que ter dois desse pouco mais trabalho do que ter um só. Mas aí enganei-me redondamente. Ter 2 filhos requer mais do que 2 vezes mais atenção. Porque temos que estar atentos a um, ao outro e a essa terceira entidade que são os 2 em conjunto. Temos que "trabalhar" a parte individual de cada um, mas também a parte que cada um representa no "colectivo" que é a família.
Por isso, meus amigos, pensem bem... mas nunca achem que não são capazes de dar mais. Se dividirmos, ficamos com menos. Mas se multiplicarmos, ficamos sempre com mais.
Passada que está a fase do "desfralde" (não sei se é este o termo técnico, nem me interessa), o que se seguirá em termos de aquisições? Nada, parece-me.
Lá em casa estamos a caminhar a passos largos para a silly season.
Ah pois é, estamos em countdown para as férias. 3 semaninhas de .... NADA, ou melhor de tudo o que mais gostamos de fazer: acordar-comer-ir-à-praia-almoçar-dormir-lanchar-ir-à- praia-tomar-banho-jantar-dormir. E assim, numa espiral de felicidade durante (curtos) 15 dias. Na semana que sobra, logo se vê. Se o microclima ericeirence (também não deve ser assim que se diz, mas o meu cérebro já fez o switch-off - estou, como os futebolistas, em estágio) permitir, fazemos outra semaninha de mais-do-mesmo. Senão, limitamo-nos a estar os 4 e pronto...
Do primeiro fim de semana sem fralda, a bonança. Esta semana e fim de semana que passaram não houve chichis fora do bacio, nem na fralda. Durante a sesta, já dorme sem fralda. Para a próxima semana, se continuar a noite toda com a fralda seca, também a tiro de noite. Fica já despachada.
Estou cada vez mais convencida que quanto menos stress houver à volta destas aquisições, melhor a coisa corre.
Próximo passo, a chucha: talvez lá para o fim do verão, quando a história das fraldas estiver bem consolidada.
Afinal, não se pode deixar de ser bebé de um dia para o outro!
Venho ouvindo, de há alguns anos a esta parte que a greve é um direito. Afinal, desenganem-se. Parece que é um dever.
E foi assim que passou o nosso feriado. Tudo no bacio, comme il faut.
Excepção feita a um descuido na areia da praia, que aquele barulhinho das ondas a bater convida a um bom chichi pelas pernas abaixo.
By the way, a rapariga pelos vistos adora as piroseiras que tem nas cuecas (menos mal, ainda assim - já que tivemos que as comprar, ao menos que sejam ao gosto dela).
De 19 cuecas compradas, sobram 2 limpas na gaveta + 3 no saco da muda para a creche. Todas as outras ficaram sujas, ao contrário do bacio, que passou o fim de semana inteiro sem ser usado uma única vez para o efeito que é devido.
Porque é que as cuecas de menina são todas tãããããããão PIROSAS??? Quase estive a mandar a míuda para a escola com as cuecas do irmão!
Hoje foi de cuecas para a escola.
Vai começar o festival!
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas