A Francisca vai mudar de creche, outra vez. Passar 2 horas e meia com ela no trânsito tem-se revelado muuuuito complicado. Então decidimos que ficava melhor mais perto de casa (a 2 minutos de carro) apesar de passar mais horas na escola. Como ela é uma miúda bem disposta, a mudança não há de ser dramática, até porque ela conhece esta creche e gostava muito de lá andar. Eu é que não gosto nada de andar sempre a alterar as rotinas deles por causa das minhas indecisões... melhores dias virão. Espero agora dar-lhe um bocadinho menos de stress todos os dias. Se isso acontecer, já valeu a pena.
O Afonso anda..... como hei de dizer? Impossível acho que é o termo... Já não sei o que lhe fazer. Parece que todos os dias (principalmente à hora da refeição) estamos num campo de batalha, a medir forças com ele... As minhas tácticas de guerra é que não andam a ser lá muito eficientes. Já experimentei:
- o método Brazelton (falhou redondamente - a teoria do autocontrolo não é para nós...)
- diversos métodos mãe e pai (tirar brinquedos do quarto, ir para a cama sem comer, assentar umas palmadas no rapaz, pedir com jeitinho, ordenar sem jeitinho...)
Enfim, uma panóplia de "métodos pedagógicos" que não estão a surtir lá grande efeito... Agora estou a ler o "Livro da Criança", do Prof. Mário Cordeiro. Espero que ele me ajude...
Ontem, depois de um pedido feito em jeito de ordem, fiquei a saber que:
- Os homens é que mandam!
A Família aumentou mais um bocadinho... Um bocadinho com 2,6 kg de peso e 48 cm de comprimento. Um bocadinho com um ar tão doce que ainda não parece deste mundo. Perfeitinha e bonita.
Mariana.
O dia em que nasceste foi atípico. Sol em Novembro, 24º C em Lisboa. Uma entrada ensolarada na vida fora da barriga. Espero que seja o prenúncio de uma vida CHEIA de luz e felicidade.
Aos 3 anos é preciso muito pouco para se ser feliz... Atenção, tempo e carinho dos pais, brincadeiras com os amigos e irmãos, pequenas fugas à rotina do dia a dia e pouco mais....Normalmente até nem é difícil arranjar momentos destes; basta obrigarmo-nos a organizar melhor o nosso tempo e deixar por fazer aquelas coisas que não são prioritárias.
Apercebo-me disto quando dou uma tarde de felicidade ao Afonso simplesmente porque nos pomos a fazer bolachas. Deixo-o partir os ovos, misturar os ingredientes, pegar no rolo da massa, etc. Uma coisa tão simples que lhe proporcionou uma tarde inesquecível! Apesar de não gostar especialmente de coisas doces, ficou todo contente com o resultado da obra.
Ontem vi os olhos dele literalmente a brilhar de felicidade: no fim de semana comprámos-lhe um tapete para brincar com os carrinhos, com estradas, rotundas, lagos, etc... e comprámos também uma linha de comboio de madeira em módulos. Como passámos o fim de semana fora e ele não se apercebeu da compra, quando chegou a casa a surpresa foi total. O tapete estava no chão do quarto, com a linha de comboio, os comboios e os carrinhos todos a postos para a brincadeira. Devia ter filmado aquele momento: aquilo, sim, era alegria genuína... Até adormeceu a olhar para o tapete novo...
a horta já tem direito a etiqueta e tudo
futebol mas só porque estamos em alturas